sexta-feira, agosto 19, 2005
quinta-feira, agosto 11, 2005
quarta-feira, agosto 10, 2005
Compras
Cada vez gosto menos de ir às compras!
Parece incrível, mas aquele ritual da ida ao hipermercado e vaguear pelos corredores quase me assusta. À custa desta «alergia» encaro o ir às compras como uma tentativa de bater o recorde mundial dos 100m; estou sempre a tentar bater o tempo anterior.
Resultado desta pressa... Esqueço-me sempre de comprar algo e lá tenho que voltar a enfrentar outra vez a multidão.
Aliás, já nem sei se estes esquecimentos não serão um reflexo de masoquismo ou se estou a ficar viciado em Hipers...
Bem, pelo menos ainda não estou afectado pelo virus dos Shoppings!!!
sexta-feira, agosto 05, 2005
Olho pela janela do escritório e não vejo o sol! Estão quase 40 graus lá fora e do sol nem sinal. O país mais uma vez está envolto em chamas e fumo!
Preparo-me para fazer a viagem Lisboa-Porto sem saber o que vou encontrar pela frente. A cada viagem que faço a paisagem está cada vez mais negra, como se fosse um espelho da situação deste país.
Resta-nos esperar que os danos possam ser minimizados e que no futuro se tomem medidas mais eficazes para Prevenir (mais do que combater o importante é prevenir) os incêndios. Mas sobre isso falarei noutra altura...
quinta-feira, agosto 04, 2005
Isto
Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está de pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
Fernando Pessoa
Para a Trinco e Maria João. Que a vossa paixão por informar e esclarecer os outros nunca esmoreça
quarta-feira, agosto 03, 2005
Ontem deparei-me com a seguinte citação:
"Politics is supposed to be the second oldest profession. I have come to realize that it bears a very close resemblance to the first"
Ronald Reagan
Dedico-a a todos os políticos que com ela se identifiquem, principalmente os que acreditam que estão na politica para proveito próprio e não para fazer algo pelos cidadãos.
segunda-feira, agosto 01, 2005
Porto - uma cidade em morte lenta
Todos os dias morre um pouco do Porto! Uma morte lenta, dolorosa e envergonhada. Mas o pior é a naturalidade com que aceitamos esta perda de identidade e de protagonismo do Porto. A baixa cada vez está mais deserta, as lojas do comércio tradicional vão fechando uma a uma, o Bolhão cai pedaço a pedaço, o Comércio deixa as bancas subitamente. E no meio disto tudo a cidade mantêm a sua indiferença, o mesmo desdém de quem vira a cara quando passa por um sem-abrigo numa entrada dum prédio. Pouco a pouco a cidade vai-se esvaziando e as cortinas descem sobre o palco para anunciar a todos o fim de mais um dia negro na nossa história.
Poderemos manter a nossa indiferença? É este o Porto que queremos para o futuro? Uma cidade subjugada e submetida, sem voz, sem auto-crítica, sem opinião?