terça-feira, fevereiro 12, 2008

A febre dos aeroportos

Enquanto a polémica sobre o novo aeroporto de Lisboa vai sendo colocada em segundo planto pela discussão sobre a nova ponte sobre o Tejo, o resto do país subitamente foi acometido pela febre dos aeroportos. Se não acreditam, vejam os seguintes planos que discretamente têm sido apresentados:

Beja - estão em curso as obras de ampliação das estruturas do aeroporto de Beja e as negociações com companhias aéreas de baixo custo "Low Cost"

Fátima - pretendem criar um aeroporto dedicado ao turismo religioso e a voos charter com capacidade para receber aviões de pequena/média dimensão (até 90 passageiros)

Covilhã - ampliação do aerodrómo local para permitir a aterragem de aviões de pequena/média dimensão. Pretende-se que seja usado por voos charter e low cost, fomentando o turismo na zona da Serra da Estrela

Bragança - a câmara local já adjudicou a aquisição de equipamento de apoio à navegação aérea por forma a cativar empresas de "low cost"

Ou muito me engano ou depois das auto-estradas Portugal vai passar a ser conhecido como o país com mais aeroportos regionais/internacionais per capita. COm jeitinho até nem era preciso aeroporto novo em Lisboa. A malta ficava por Beja, Fátima, Covilhã ou Bragança, sem ser preciso ir a Lisboa.

País de Masoquistas

Estão a dar neste momento na SIC uma reportagem sobre a selecção nacional. Pelo que vejo tratam-se de imagens do Euro 2004 e em particular da final que perdemos contra a Grécia. Vejo a multidão a aplaudir a selecção, vejo o Scolari a dar indicações e pergunto-me: qual o interesse de tudo isto??? Não sei qual a vossa opinião, mas eu não preciso que me recordem que perdemos em CASA uma final do campeonato da Europa...
Podem falar-me do espírito do Euro, das bandeiras nas janelas, do entusiasmo com que todos vivemos durante esse mês, mas a verdade é que perdemos e se há coisa que eu não gosto de recordar são as derrotas ou falhanços.
Continuo sem perceber porque valorizamos tanto os "Quases". Será que somos assim tão masoquistas que sentimos prazer em olhar para o passado e dizer "por pouco não fomos campeões da Europa", ou "antigamente metade do mundo era nosso".

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Sugestões para o Fim de Semana

Livros a preço de Saldo no Mercado Ferreira Borges

Conjunto Contrabando no Plano B

Yes We Can

Um pequeno exemplo do enorme oceano que nos separa dos EUA em termos de campanhas eleitorais.



Todo o frenesim que rodeia esta campanha e a imprevisibilidade do resultado final quase me fazem concordar com quem uma vez disse que todos devíamos poder votar nas eleições presidenciais americanas. Quanto mais não seja porque quem verdadeiramente define o nosso futuro são eles.

P.S. - ainda não consigo ver em Obama um novo Kennedy, como exageradamente já o apelidam nos EUA, mas realmente não haja dúvidas que é o mais eloquente e empolgante de todos os candidatos.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Haka Barrosão

http://www.youtube.com/watch?v=CtG4QD8UNV4

Palavras para quê??? É um DRAGÃO



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