segunda-feira, fevereiro 21, 2005

O Dia depois de Amanhã.

Portugal volta a estar a braços com um Mapa Cor-De-Rosa.

115 Anos depois do ultimato Inglês, e já com a música de Alfredo Keil e Henrique Lopes de Mendonça como Hino Nacional. O PS ganha as eleições legislativas de 2005 com uma maioria absoluta inequivoca.
Num período algo estranho, em que figuras de peso da direita de uma forma mais ou menos directa ajudaram o Partido Socialista a pintar Portugal de cor-de-rosa. Aparece José Sócrates como um D. Sebastião para nos salvar. Quiseram os Portugueses dar ao PS, aquilo que os ingleses fizeram a 11 de Janeiro de 1890, um ultimato. Os Portugueses exigem agora em 4 anos, mais confiança, mais estabilidade, um Plano Tecnológico para uma agenda de crescimento, uma consolidação das finanças públicas, uma modernização da administração pública e a promoção da eficiência.

Eu gosto de maiorias absolutas. São uma espécie cheque em em branco ao partido mais votado para fazer tudo aquilo a que se propõe. E ao fim de 4 anos, podemos, sem desculpas cobrar aquilo que não foi feito. Como Português, espero que no fim o saldo seja positivo e que não nos arrependamos de ter oferecido pela primeira vez aos socialistas a maioria.

Mas nem tudo foram rosas. Os trotsquistas conseguiram a sua maior votação de sempre nestas eleições, algo que me preocupa bastante, pois em nenhum país dito civilizado eles tem uma expressão tão grande. Mais preocupante ainda é se somarmos os votos do bloco com o partido comunista que dá mais coisa menos coisa como 14% dos votos. Demonstra isto que o país está mesmo no fundo, pois como disse uma vez Sá Carneiro, o ideal seria que não houvesse necessidade de existir comunistas.

O dia seguinte...
Depois de limpas as armas e feitas as contas, é hora de pensar no futuro. Com a Assembleia da República povoada pela esquerda, devem os dois partidos da direita tirarem as devidas ilações deste escrutínio. A meu ver devem cair as duas direcções e com elas os seus respectivos lideres, uma vez que foram os principais obreiros desta derrocada eleitoral. Um já foi honra lhe seja feita, reconheceu a derrota pessoal e saiu no momento certo. O outro, como é habitual, deixou tudo em aberto!
É hora de mudar é hora de pedir a cabeça de Santana Lopes e todos os seu comparsas em especial (o eterno futuro candidato à C. M. Porto, alcaide de Vigo, Astronauta) Luís Filipe Meneses. E começar a tratrar de fazer uma oposição construtiva e não uma oposição lamechas vitimísta como o último governo nos habituou.

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