segunda-feira, dezembro 05, 2005

Tabaco - Vol. I

Já sei que este tema não vai ser pacífico, mas desta vez tenho mesmo que deitar um pouco de lenha para a fogueira. Como muitos de vocês sabem não sou um grande adepto do tabaco, mas habituei-me ao longo dos anos a conviver (mal) com o fumo e o cheiro a tabaco, já que quase metade dos meus amigos fumam.

Na passada sexta-feira fui a uma festa de aniversário que a certo ponto confluiu para um dos bares flutuantes que existem na marginal do Douro. Pouco depois de termos entrado já o ambiente da sala (exígua) estava bastante pesado devido ao tabaco e ao facto de todas as janelas e portas estarem fechadas. Não aguentei mais do que 1 hora lá dentro e resolvi sair quando achei que a boa disposição do grupo da aniversariante não compensava o facto de já ter dificuldades em respirar. Ao chegar a casa a primeira coisa que tive de fazer foi pôr toda a roupa na varanda para tentar dissipar o cheiro a tabaco que se tinha entranhado. Só 2 dias depois consegui voltar a usar o casaco.

Não sou adepto de soluções radicais do estilo proibição total de fumar em todo e qualquer espaço público, mas penso que algo tem de ser feito para que quem não fume possa ir a um bar ou a uma discoteca divertir-se sem correr o risco duma intoxicação.

O primeiro passo seria obrigar os estabelecimentos comerciais a terem capacidade de extracção de fumos que permitisse manter um ambiente minimamente respirável. Seria também interessante que se efectuassem medições da qualidade do ar em bares e discotecas, para que as pessoas saibam os riscos que correm consciente ou inconscientemente. Só nos espaços que conseguissem assegurar uma boa extracção de fumos e qualidade do ar deveria ser permitido fumar.

Poderão dizer-me que não sou obrigado a ir a bares e/ou discotecas, mas terão que admitir que não é justo que por causa duns quantos não possa sair e divertir-me sem prejudicar a saúde.

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