Carrilho e Rangel

Já não gostava muito do homem. Sim, é um bom pensante da sociedade portuguesa, não é um político assumido, mas quis fazer-se à Câmara de Lisboa. Como não foi eleito, achou-se no direito de desancar em todos e no meio de uma cabala... oh coitadinho de mim! Porque são todos estúpidos os que não votaram nele e foram todos ludibriados.
Ontem não gostava dele, hoje desprezo-o. É um ser mesquinho, vaidoso e prepotente. Ainda bem que não lhe deram o poleiro. Afinal a campanha dá para ver o que são certas pessoas. E adorei o Pacheco Pereira ter dito que era de uma pessoa vaidosa, por a fotografia dela própria na capa de livro - tão polémico, em que agride pessoas e classes profissionais, quando pertence à classe que está mais em descrédito no mundo.
Ao seu lado estava outrora um senhor muito importante dos Media em Portugal. Ninguém sabe o que ele faz agora. Foi posto de parte.
E quando duas personagens postas de parte, revanchistas, se juntam e querem ter os seus nomes nos jornais, dá em livro a lavar a roupa suja. Pareciam meninos da primária a bater o pé e a dizer "Porque sim, porque eu digo e pronto!. Espero bem que nenhum de vós dê dinheiro por aquele livro. Espero bem que´alguém o ponha na net, para que aqueles dois fiquem a chuchar no dedo. Vergonhoso!
O Pacheco não esteve mal de todo, mas o Ricardo Costa ainda subiu mais na minha consideração. Não deve ser fácil aturar ENERGÚMENOS e ter de se opor a certas coisas, quando se é irmão de um Ministro.